PARLAMENTO EUROPEU

Emprego e soberania

O PCP levou ao Parlamento Europeu o processo de despedimentos previsto para o Novo Banco, que poderá envolver 500 trabalhadores. Numa pergunta dirigida à Comissão Europeia, no dia 2, o deputado João Ferreira questionou a natureza do envolvimento da instituição neste processo e quis saber se estão efectivamente a ser levantados obstáculos à nacionalização do banco. Como se pode ler numa nota emitida pelo Gabinete dos Deputados do PCP no Parlamento Europeu, a pergunta apresentada por João Ferreira surgiu da necessidade de obter «cabais esclarecimentos» acerca de questões como é o saber se a comissão está, «directa ou indirectamente, a interferir em decisões que competem ao Governo português, nomeadamente tentando impedir uma das soluções possíveis, a nacionalização, e pressionado para o despedimento de centenas de funcionários». No caso do despedimento, acrescenta o PCP, os contornos são escandalosos, pois o Novo Banco «divulgou recentemente um resultado operacional relativo a 2015 de 125 milhões de euros» e um aumento de 2,3 milhões de euros nos depósitos de retalho. Os deputados do PCP no Parlamento Europeu insistem na proposta de nacionalização do Novo Banco e «tudo farão para impedir que a Comissão Europeia, ou qualquer outra instituição, possa interferir numa decisão que só a Portugal e às suas instituições diz respeito».



Mais artigos de: Breves PCP

27 meses frutuosos

A Comissão Concelhia do Alandroal do PCP acusa as «várias versões do PS» de, entre os anos de 2002 e 2013 (quando a CDU conquistou a maioria no município), terem conduzido a Câmara Municipal à «falência técnica», graças aos níveis...