Venezuela
A renovação do decreto que considera a Venezuela uma ameaça à segurança dos EUA está a ser amplamente contestada pelo povo venezuelano. Desde sábado, dia 12, quando milhares de pessoas acompanharam o presidente Nicolás Maduro e outros dirigentes bolivarianos numa marcha contra a ingerência imperialista no país, realizaram-se várias acções de massas de rejeição da ordem executiva do governo norte-americano.
Entretanto, Barack Obama veio a público reiterar o seu apoio à direita venezuelana, considerando que «quanto mais cedo o povo venezuelano possa eleger um governo legítimo que implemente políticas económicas que os saquem da espiral em que se encontra, tanto melhor será para nós».
A declaração, proferida em entrevista à edição em espanhol da CNN, foi qualificada pelas autoridades venezuelanas como a prova do apoio dos EUA e do seu presidente às forças responsáveis pela guerra económica, a sabotagem e a violência na Venezuela, desencadeadas no início de 2013.
Em Portugal, o Conselho Português para a Paz e a Cooperação reiterou, na sequência de posições anteriores sobre «a infundada e injusta ordem executiva e as respectivas sanções contra a República Bolivariana da Venezuela, o governo de Nicolas Maduro e o seu povo», a exigência da sua «imediata abolição» e o respeito pela soberania daquele país.