A Fen­prof saudou a sus­pensão do exame de in­glês do 9.º ano, da res­pon­sa­bi­li­dade da Uni­ver­si­dade de Cam­bridge, con­si­de­rando que os pro­fes­sores por­tu­gueses «são o me­lhor cer­ti­fi­cado de ga­rantia da qua­li­dade das apren­di­za­gens».
Esta po­sição da es­tru­tura sin­dical foi as­su­mida, dia 9, após a de­cisão tor­nada pú­blica na vés­pera pelo Mi­nis­tério da Edu­cação de sus­pender o exame im­posto pelo an­te­rior ti­tular da pasta, Nuno Crato, por «in­com­pa­ti­bi­li­dade dos termos de apli­cação com o mo­delo de afe­rição e ava­li­ação agora pro­posto».
Para a Fen­prof im­porta agora es­cla­recer quais os custos para o erário pú­blico de­cor­rentes da im­ple­men­tação desta prova, os com­pro­missos as­su­midos com a Cam­bridge En­glish Lan­guage As­ses­s­ment, da Uni­ver­si­dade de Cam­bridge, ou o «papel de­sem­pe­nhado pelos cha­mados par­ceiros que subs­cre­veram o pro­to­colo ini­cial».
A Fen­prof con­gra­tulou-se ainda com a de­cisão de eli­minar as provas fi­nais de 4.º e 6.º anos, exames que em sua opi­nião são uma «peça-chave das po­lí­ticas de eli­ti­zação», sau­dando a cri­ação de «provas de afe­rição que não são exames dis­far­çados de outra coisa».