Ensino artístico
Manter a greve dos professores do ensino artístico especializado, convocada para todo o mês de Janeiro, foi a decisão anunciada dia 2 pela Fenprof, uma vez que a maioria daqueles docentes ainda não recebeu salários que estão em atraso há meses. A federação reconhece, num comunicado do seu Secretariado Nacional, que «a actual equipa do Ministério da Educação, em menos de um mês, desbloqueou o processo de financiamento das escolas de ensino artístico especializado, coisa que o governo anterior, por incompetência ou deliberadamente, complicou em dois anos seguidos». No entanto, atendendo a que, sem salário, há professores impedidos de se deslocarem para trabalhar, a Fenprof manteve o pré-aviso de greve, para evitar que sofram faltas injustificadas. A evolução desta situação será avaliada nos próximos dias. Uma vez regularizado o pagamento, deverá iniciar-se uma discussão com o ME sobre o futuro do ensino artístico especializado, designadamente no que respeita ao tipo de resposta (pública e privada), financiamento, formação dos docentes, horários de trabalho e remunerações, defende a Fenprof.