Documentos sem credibilidade
Na última Assembleia Municipal de Aljustrel, os documentos previsionais para o ano de 2016 não mereceram o voto favorável dos eleitos da CDU. «Não podemos deixar de revelar que a credibilidade dos documentos propostos é mais do que duvidosa, uma vez que, no fundamental, consistem no enunciado de um conjunto de projectos, medidas e acções perspectivadas sem grande consistência», denunciam os comunistas, frisando que «a Câmara tarda em assumir com convicção projectos essenciais para ultrapassar graves debilidades com que o concelho continua confrontado», impedindo o seu desenvolvimento.
Como exemplo, entre muitos outros, cita-se o caso da variante de Aljustrel, cuja não existência compromete o desenvolvimento urbanístico da sede do concelho e afecta a sua competitividade em relação aos outros centros urbanos, e do Polo Industrial, que há cerca de cinco anos continua esgotado, porque a autarquia decidiu vender por junto todos os lotes disponíveis então existentes, cerca de uma dezena, a um único comprador, sem que este se tenha comprometido com qualquer projecto de investimento gerador de riqueza e de postos de trabalho.
A CDU lamenta ainda que a Câmara de Aljustrel «persista teimosamente» em manter a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis «num valor que podia ser reduzido em ordem a aliviar a pesada carga fiscal que se abate sobre as famílias e as empresas».