Bielorrússia

As sanções da União Europeia (UE) foram levantadas pelos ministros dos Negócios Estrangeiros após a quinta vitória consecutiva de Alexander Lukachenko nas presidenciais. Os responsáveis pela diplomacia dos países-membros da UE advertiram, no entanto que a suspensão é provisória e pode ser revista a qualquer momento.

O chefe da diplomacia alemã, Frank-Walter Steinmeier, justificou a medida com o facto de nas eleições não se ter registado «tanta repressão como previamente». No entanto, especula-se que a decisão pode estar relacionada com o facto de o país estar a ser usado como plataforma para contornar o embargo russo a bens alimentares oriundos na UE, imposto na sequência da guerra da Ucrânia. A ser verdade, tal serve as três partes – exportadores que necessitam de escoar produtos, importador que deles carece e território veículo que prolifera com a transacção – e mantém as aparências.

Lukachenko foi reconduzido domingo, 11, na presidência da Bielorrússia com 83,5 por cento dos votos, o melhor resultado deste que assumiu a liderança da ex-república soviética, em 1994.



Mais artigos de: Breves Internacional

Líbia

O governo de unidade nacional foi rejeitado pelo Congresso Geral Nacional, com sede em Tripoli, que considera que o executivo proposto pelo emissário da ONU «aprofunda as divisões». Na sexta-feira, 9, o responsável das Nações Unidas anunciou que as partes haviam chegado a...

Colômbia

O encontro entre o comandante das FARC e o presidente colombiano, Timoleón Jiménez «Timochenko» e Juan Manuel Santos, ocorrido em Havana, Cuba, onde há quase três anos decorrem conversações de paz entre a guerrilha e representantes do regime, foi avaliado...

Argentina

O Tribunal de Recurso de Nova Iorque recusou que os fundos soberanos depositados num banco nova-iorquino sejam usados para pagar os montantes reclamados por fundos de investimento «abutres» à Argentina. A decisão dá razão ao governo de Buenos Aires, que pretende renegociar os...

Ucrânia

A suspensão das eleições nas auto-proclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk foram anunciadas pelas autoridades locais no passado dia 6. O adiamento dos sufrágios, previsto para os dias 18 de Outubro e 1 de Novembro, respectivamente, tem como contrapartida a...