Bielorrússia
As sanções da União Europeia (UE) foram levantadas pelos ministros dos Negócios Estrangeiros após a quinta vitória consecutiva de Alexander Lukachenko nas presidenciais. Os responsáveis pela diplomacia dos países-membros da UE advertiram, no entanto que a suspensão é provisória e pode ser revista a qualquer momento.
O chefe da diplomacia alemã, Frank-Walter Steinmeier, justificou a medida com o facto de nas eleições não se ter registado «tanta repressão como previamente». No entanto, especula-se que a decisão pode estar relacionada com o facto de o país estar a ser usado como plataforma para contornar o embargo russo a bens alimentares oriundos na UE, imposto na sequência da guerra da Ucrânia. A ser verdade, tal serve as três partes – exportadores que necessitam de escoar produtos, importador que deles carece e território veículo que prolifera com a transacção – e mantém as aparências.
Lukachenko foi reconduzido domingo, 11, na presidência da Bielorrússia com 83,5 por cento dos votos, o melhor resultado deste que assumiu a liderança da ex-república soviética, em 1994.