O primeiro-ministro britânico, David Cameron, considera que o uso da arma atómica pode justificar-se e acusa os opositores de minarem a segurança nacional.

Em entrevista à BBC, dia 4, o governante afirmou que a política de dissuasão nuclear do Reino Unido implica aceitar que «há circunstâncias em que o seu uso [da arma atómica] se justifica».

Cameron respondia assim ao novo líder trabalhista, Jeremy Corbyn, e ao Partido Nacional Escocês que reclamam a eliminação do arsenal nuclear acumulado desde 1952, proposta que o chefe do governo classificou como atentatória da «segurança nacional».