«Campanha negra»
O poder económico, o seu governo, o complexo mediático e as agências de contra-informação estão em «campanha negra», para garantir que em 4 de Outubro «tudo fique na mesma», mesmo que tenha de mudar o Governo. O que lhes importa é mais exploração e submissão, mais política de direita, concentração de capitais e riqueza. Para isso é indispensável a «bipolarização» e a alternância do PS, sem sombra de alternativa, e sobretudo impedir o crescimento do PCP e da CDU.
Ficam apenas três notas sobre a «campanha negra».
- As «sondagens», concebidas como armas de mistificação de massas para «fazer cabeças» e fabricar resultados nos media dominantes, que, quanto muito, indiciam tendências e nunca o «score» eleitoral, de que estão muito longe, já que as margens de erro, no caso da RTP, podem somar ou retirar a qualquer força dois por cento, e não há garantia de aleatoriedade, nem amostra estratificada e com dimensão adequada, os métodos de inquirição não são fiáveis e os procedimentos sobre abstenção e distribuição de indecisos não são claros, tudo isto pondo em causa o intervalo de confiança burocrático de 95%. Não são sondagens, são palpites e manipulações da política de direita, para impor os «resultados convenientes».
- As manobras mediáticas de discriminação do PCP, de promoção de «super-heróis» infantis, de provocações e «incidentes» para alimentar preconceitos e hesitações, para impedir que a luta e a simpatia com o PCP se converta em votos na CDU. As calúnias do Expresso à Festa, ou as agressões cobardes de quatro fascistas são expressão do seu medo de que este povo tome nas suas mãos o futuro do País.
- As tretas dos protagonistas da política de direita, que falsificam todas as estatísticas e convergem, à beira de eleições, com a revisão reles do «rating» de Portugal pela Standard & Poors – a tal que abichou centenas de milhões com notificações falsas no Lemhan Brothers e que o próprio governo USA fez pagar 1,5 mil milhões de dólares para suspender um processo crime por fraude. E são as falsas promessas que nunca pensaram cumprir.
São manobras da «campanha negra», insidiosa e perigosa, que vai continuar, mas que vamos esclarecer e enfrentar, com determinação e confiança, e com o reforço do PCP e da CDU em 4 de Outubro.