O Grupo de Utentes de Transportes Públicos de Passageiros do Porto critica a decisão do Governo de concessionar a Metro do Porto e a STCP com a máxima urgência, «bem demonstrativa da sua ânsia de privatizar tudo o que diz respeito a serviços públicos essenciais», e o modo como «tudo tem sido feito no sentido de dar as melhores condições ao sector privado». Apesar da forte contestação de que a privatização tem sido alvo e da desconfiança com que os utentes a encaram, o secretário de Estado quer impor agora a versão do «ajuste directo» na concessão das duas empresas, por forma a que não haja discussão pública, afirma o grupo de utentes, que há muito vem alertando «para a gestão de degradação que atinge diariamente os utentes», sobretudo na STCP, e defende que «este processo deve ser anulado para sempre».