Entre Outubro de 2013 e Junho último, 84 por cento do emprego criado em Portugal assentou em vínculos precários, revelou, dia 2, a CGTP-IN.
Em conferência de imprensa realizada no final do Conselho Nacional, Arménio Carlos, secretário-geral da Intersindical, sublinhou igualmente que mais de um milhão de trabalhadores aufere salários inferiores a 600 euros, mais de dois milhões abaixo de 900 euros, ao mesmo tempo que aumentou em 20 por cento o número dos que estão abrangidos pelo salário mínimo (505 euros).
O dirigente sindical afirmou ainda que a actual maioria governamental prepara uma nova ofensiva contra os direitos sociais e laborais, caso continue no governo.