Défice orçamental agravou-se
Um relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), divulgado dia 1, afirma que o défice orçamental se agravou no primeiro semestre, face ao período homólogo, se se excluírem as medidas de natureza extraordinária realizadas em 2014.
Os cálculos da UTAO indicam que o défice das administrações públicas se situou entre 4,2 e 5,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre do ano.
Entre as medidas extraordinárias de 2014 está por exemplo o reconhecimento da dívida da STCP e da Carris, no valor de cerca de 1,2 mil milhões de euros, como dívida do Estado.
Segundo a unidade técnica esta evolução do défice orçamental «evidencia riscos para o cumprimento do objectivo» definido pelo Governo, ou seja, reduzir o défice para 2,7 por cento do PIB.