A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste acusa o Governo de apostar em projectos que «satisfazem apenas os interesses do grande capital internacional», adiando a modernização das linhas do Norte e do Oeste, bem como a reabilitação de outros troços ferroviários de grande importância para as populações e o desenvolvimento regional, ao mesmo tempo que não realiza investimentos de material circulante, com consequências negativas ao nível da segurança e do conforto para os utentes. No caso específico da Linha do Oeste, a comissão defende a aprovação de um plano de modernização, cuja concretização se afigura urgente e que deve implicar: electrificação e duplicação da linha entre Meleças e Louriçal; horários adequados às necessidades das populações e conjugação com os transportes rodoviários; modernização do material circulante; reabertura de estações encerradas e criação de condições conforto.