Algarve

O trabalho não pago ou pago muito mal, no sector turístico do Algarve, tem vindo a aumentar e chega a haver casos de autêntica escravatura, denunciou no dia 21 o Sindicato da Hotelaria da região. São referidas situações de trabalho não declarado, horas a mais trabalhadas e não contabilizadas, incumprimento do direito a descanso semanal e a férias, imposição de «bancos» de horas e flexibilização de horários, salários em atraso. Como «exemplo gritante», o sindicato da Fesaht/CGTP-IN aponta «o número cada vez maior de estagiários que as empresas utilizam para ocuparem postos de trabalho efectivos». É destacado o Grupo Pestana, que ocupa «dezenas de estagiários» nos seis hotéis que possui no Alvor (Portimão) e que já chegou a alojar 28 jovens num apartamento e 16 noutro. O sindicato vê esta situação como resultado da política que «promove os estágios, apoiando as empresas com dinheiros públicos, para estas explorarem brutalmente estes jovens que, no final do curso, ficam, na sua grande maioria, no desemprego e sem perspectivas de futuro».



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