O presidente da Catalunha, Artur Mas, convocou eleições antecipadas para 27 de Setembro, anunciando que o sufrágio constituirá «um plebiscito para a liberdade e soberania» da região.
Madrid contestou de imediato esta formulação, salientando que os catalães serão chamados a «eleger o seu parlamento regional, que elegerá um novo presidente, e nada mais», frisou a porta-voz do governo de Espanha, Soraya Saenz de Santamaria.
Porém, Artur Mas pretende dar um outro significado às eleições, tendo com esse objectivo formado uma lista comum com os seus adversários da Esquerra Republicana e as associações independentistas que têm mobilizado grandes manifestações a favor da independência.
A conquista de uma maioria absoluta, segundo Mas, seria suficiente para pôr em marcha o projecto de criação de um Estado independente, com a adopção no prazo de 18 meses de uma Constituição.