O PCP en­viou re­cen­te­mente um re­que­ri­mento à Câ­mara Mu­ni­cipal de Ovar no sen­tido de saber que me­didas tinha já to­mado para re­solver al­guns dos mais graves pro­blemas do bairro do SAAL em Cor­te­gaça, tal como tinha sido de­ci­dido pela As­sem­bleia Mu­ni­cipal em Abril. Aí, por pro­posta do PCP, apro­vada por una­ni­mi­dade, tinha fi­cado es­ti­pu­lado que a Câ­mara Mu­ni­cipal de­veria tomar as «di­li­gên­cias ne­ces­sá­rias para efec­tuar uma ava­li­ação das pa­to­lo­gias es­tru­tu­rais e es­pe­cí­ficas dos edi­fí­cios»; pla­near e or­ça­mentar, em sede de re­visão or­ça­mental, «uma res­posta cé­lere aos casos mais ur­gentes» e «es­tudar uma so­lução, em con­junto com os mo­ra­dores, que res­peite o mon­tante en­tregue por estes à CMO na sequência do pro­to­colo as­si­nado em 2004». Na sequência de su­ces­sivas vi­sitas ao bairro, vá­rias de­le­ga­ções do PCP foram cons­ta­tando que três meses após essa reu­nião não houve qual­quer con­tacto da Câ­mara Mu­ni­cipal ou da Junta de Fre­guesia com os mo­ra­dores no sen­tido de con­cre­tizar as de­li­be­ra­ções as­su­midas por todas as forças po­lí­ticas. A mo­bi­li­zação dos mo­ra­dores, ga­rante o PCP, será im­pres­cin­dível para que os pro­blemas do bairro sejam so­lu­ci­o­nados.