AVEIRO

Caminho errado

O PCP acusa a Câ­mara Mu­ni­cipal de Aveiro de ter en­trado de­fi­ni­ti­va­mente pelo ca­minho da cha­mada «mu­ni­ci­pa­li­zação» das fun­ções so­ciais do Es­tado, com a qual o Go­verno pre­tende abrir ca­minho à sua pri­va­ti­zação. Numa nota da Co­missão Con­ce­lhia, de dia 17, o Par­tido de­nuncia as ten­ta­tivas da au­tar­quia em passar para as as­so­ci­a­ções de pais a gestão, já a partir do pró­ximo ano lec­tivo, da com­po­nente de apoio à fa­mília (CAF) nas es­colas do 1.º ciclo. À Câ­mara, que ac­tu­al­mente or­ga­niza e gere estas ac­ti­vi­dades, pas­saria apenas a caber parte do fi­nan­ci­a­mento. Para o PCP, in­de­pen­den­te­mente de as as­so­ci­a­ções terem re­cu­sado esta pro­posta, im­porta re­flectir sobre um con­junto de ques­tões, a co­meçar pelo au­mento da carga sobre as fa­mí­lias que esta opção acar­re­taria. Mas há mais: esta trans­fe­rência de com­pe­tên­cias, a ir por di­ante, sig­ni­fi­caria a ul­tra­pas­sagem dos li­mites da­quela que é a missão das as­so­ci­a­ções de pais – «in­ter­lo­cu­tores es­sen­ciais na de­fesa da edu­cação» sem qual­quer poder de de­cisão ou gestão. 



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