Coragem, firmeza, dedicação
Assinala-se no domingo, 19, o centenário do nascimento de Virgínia Moura, abnegada resistente antifascista e destacada militante comunista. Integrou diversas estruturas legais e semilegais da oposição democrática, o que lhe valeu perseguições constantes, 16 passagens pelas prisões do fascismo, torturas e maus tratos. Pela coragem e determinação que sempre revelou, granjeou a admiração dos que com ela privaram: Teixeira de Pascoaes falava de uma «força da natureza» e Ferreira de Castro de «uma das mais corajosas mulheres de Portugal, que muito tem sofrido por amor ao povo». Areosa Feio, que com ela participou na direcção do Movimento Nacional Democrático, destacava a «mulher combatente, sempre presente em todas as frentes de luta».
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