Tories agravam cortes sociais
O primeiro secretário de Estado e ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, anunciou, dia 8, um novo pacote de cortes sociais no próximo orçamento, classificado pelo jornal Financial Times como o programa mais «radical» dos últimos 20 anos.
As medidas, que se estendem pelos cinco anos da legislatura, visam obter um excedente orçamental em 2020.
Até lá, as prestações sociais sofrerão uma redução nominal de 12 mil milhões de libras (16,6 mil milhões de euros). Em troca, os conservadores acenam com um aumento de 7,5 por cento do salário mínimo (para 7,20 libras a hora, cerca de 10,5 euros).
Por seu turno, o imposto sobre os lucros das empresas, que já tinha baixado de 28 por cento, em 2010, para os actuais 20 por cento, será reduzido para 18 por cento.
Para Osborne tudo isto se resume ao objectivo de criar um país com «salários elevados, impostos reduzidos e prestações sociais baixas».