IPO/Porto
A adesão dos médicos à greve de dia 18 rondou os 90 por cento na generalidade dos serviços, revelou o Sindicato dos Médicos do Norte (SMN). Estes números são um sinal inequívoco «do isolamento do conselho de administração (CA) em relação ao corpo clínico», que não tolera mais ser alvo de «ilegalidades, arbitrariedades, chantagens e mesmo perseguições», afirma o sindicato, que convocou o protesto face à impossibilidade de os médicos «cumprirem o descanso compensatório após o trabalho nocturno». Sublinhando a forte adesão num contexto de «chantagens e manobras de diversão» da parte do CA, o SMN pede à tutela que não ignore a situação no Instituto de Oncologia do Porto, e considera urgente que o Ministério da Saúde faça cumprir o «acordado em sede negocial».