A Marcha, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, será «uma poderosa jornada de luta e afirmação do povo português num País livre da submissão aos interesses financeiros, um País soberano, de progresso social e desenvolvido».

«Anos de política de direita arrastaram Portugal para o declínio económico, o retrocesso social e a dependência externa. Ao mesmo tempo que mentem sobre a situação do País, o PSD e o CDS-PP, com a convergência encoberta do PS, desde já preparam, em articulação com a União Europeia, a continuação e agravamento deste rumo para décadas. Se tiverem força para isso, após as eleições, visam promover o desemprego, degradar os salários e aumentar a exploração, introduzir mais cortes nas reformas e pensões, nos apoios sociais e nos serviços públicos, e simultaneamente atribuir novas benesses ao grande capital», alerta a Coligação PCP-PEV, num apelo que está a ser distribuído em todo todo o território nacional. O texto contesta a «perpetuação da exploração e do empobrecimento do povo» e o «comprometimento do futuro de Portugal».

No documento, a CDU avança ainda «soluções para o País» e para «uma vida melhor», pela «libertação do garrote da dívida, da dependência e do domínio do grande capital», pela «verdade, a dignidade e a honestidade», pela «produção nacional, o emprego e os direitos dos trabalhadores», pelos «serviços públicos e o direito à educação, à saúde, à protecção social e à cultura», pelo «controlo público sobre os sectores estratégicos, a justiça fiscal e o desenvolvimento» e pela «democracia e a soberania».

De barco para a Marcha

No dia 6 de Junho, o barco S. Jorge vai partir, às 13.45 horas, do Terminal do Barreiro, ao serviço dos participantes na Marcha Nacional «A força do povo», que se realiza em Lisboa, do Marquês de Pombal aos Restauradores. A viagem de ida e volta, com bilhete de Metro, pode ser adquirida nos centros de trabalho do PCP ou junto de activistas da CDU.

Nós apoiamos

São já muitos os apoios à Marcha Nacional «A força do povo», todos à rua por um Portugal com futuro, promovida pela CDU, que se vai realizar no dia 6 de Junho, em Lisboa, do Marquês de Pombal aos Restauradores.

A Marcha Nacional é uma poderosa afirmação de que reside no povo, na sua intervenção, na sua luta e no seu voto, a decisão soberana sobre o futuro a construir para as gerações actuais e vindouras, uma afirmação de que está nas mãos dos trabalhadores e do povo decidir do seu destino, abrir outro caminho para Portugal, concretizar uma alternativa patriótica e de esquerda, vinculada aos valores de Abril.

Armando Aldegalega – atleta (cross, fundo e maratona)

«Apoio a CDU porque ao longo da sua história tem estado sempre com os trabalhadores e o povo, e por isso o voto na CDU é o garante da mudança. Apoio também a Marcha “A Força do Povo” e convido-vos desde já a participarem também no dia 6 de Junho».

Catarina Pé-Curto - artista plástica e dirigente associativa

«Por um Portugal com futuro dou todo o meu apoio à Marcha Nacional “A força do povo”, de dia 6 de Junho. Dar força ao PCP e à CDU é dar força a uma verdadeira alternativa de esquerda».

Duarte – fadista e compositor

«Porque às vezes só estar farto já não chega. Porque às vezes reagir é só sair. Sair com a CDU. Marchar dia 6 de Junho. Que haja luta pelo nosso desejo de dias felizes».

Fernando Casaca - director artístico

«É preciso unir. Unir esforços, unir vozes, unir vontades. A CDU é hoje, como sempre o demonstrou ser, necessária à unidade. Por essa razão, estou com a CDU. Como cidadão, pai e profissional desejo garantir um melhor futuro para o meu País. No dia 6 de Junho manifesto a minha razão!».

Tiago Santos – músico

«Apoiar a Marcha é dar força ao povo para a construção da ruptura com esta política de destruição e empobrecimento. Só com o PCP e a CDU poderemos criar uma alternativa patriótica e de esquerda e assim devolver a dignidade e a soberania ao povo português. É por esta luta de todos os trabalhadores, estudantes, artistas, pequenos e médios empresários, que lá estaremos no dia 6 de Junho, com o povo que marcha rumo à sua História».

Vítor Baeta – coordenador da CT da TAP

«A Marcha do Povo que a CDU promove no próximo dia 6 de Junho será um importante contributo para a luta contra a privatização da TAP e para que finalmente Portugal conte com um governo que dê pleno sentido ao futuro da TAP – instrumento de soberania e da criação de riqueza em Portugal – e ao esforço e dedicação daqueles que lá trabalham».