O Organismo dos Bolseiros de Investigação Científica de Coimbra do PCP lançou, em Abril, um novo número do seu boletim Con[s]ciência, que denuncia os atrasos na assinatura de contratos de bolsa FCT e as consequências que eles têm, desde logo, na remuneração dos cientistas. Devido a estes atrasos, acusa, os investigadores com bolsas aprovadas no concurso de 2014 poderão ficar até Junho deste ano sem receber qualquer pagamento pelo seu trabalho, ao mesmo tempo que estão privados de auferir qualquer tipo de vencimento devido à exclusividade exigida pela FCT. «Tal significa que, desde que foram divulgados os resultados deste concurso, a 22 de Janeiro de 2015, estes trabalhadores científicos estão a sobreviver em condições muito difíceis, com prejuízo na sua vida pessoal, familiar e profissional». No boletim denuncia-se ainda as novas medidas de exclusão impostas pela FCT no concurso deste ano e a falta de fundamentação na resposta aos recursos, ao mesmo tempo que se destaca a demissão do antigo presidente da FCT, Miguel Seabra.