Dívidas por pagar
A deputada do PCP Rita Rato esteve com trabalhadores da Gráfica de Coimbra, que denunciaram a existência de avultadas somas que lhe são devidas em resultado do encerramento da empresa, em Janeiro deste ano. Os trabalhadores, que falam em mais de oito milhões de euros de passivo na empresa, detida na totalidade pela Diocese de Coimbra, avaliam a dívida em cerca de um milhão de euros, incluindo salários e subsídios não pagos e indemnizações. A Gráfica de Coimbra tinha cerca de 60 trabalhadores (alguns dos quais tinham mais de quatro décadas de casa), que não tiveram ainda acesso ao fundo de garantia salarial, estando muitos a passar momentos particularmente difíceis das suas vidas. Os trabalhadores revelaram ainda a existência de máquinas hipotecadas a vários credores, existindo suspeitas de que estes estejam a vender maquinaria ao desbarato. A deputada comunista garantiu que irá levar as inquietações destes trabalhadores à Assembleia da República.