Anteontem, após a greve que na segunda-feira de manhã voltou a paralisar a actividade do Metropolitano de Lisboa, o presidente da administração enviou ao STRUP uma carta que o sindicato da Fectrans/CGTP-IN considerou «demagógica, intimidatória» e que «sobretudo revela desconhecimento da capacidade de análise e compreensão dos trabalhadores». Lamentando que a opção não tenha sido convocar a reunião esperada com todas as organizações representativas dos trabalhadores, para ultrapassar em tempo útil os problemas concretos, o sindicato garante que «a luta vai crescer e alargar-se», pois «contra o processo de privatização estão os trabalhadores, os utentes, todas as autarquias da Região de Lisboa e a esmagadora maioria da sua população». Uma nova resposta de luta iria ser dada ontem de manhã, com nova greve.