Guardas prisionais
Dois dias de greve, a 24 e 25, vão levantar o nível da luta dos guardas prisionais, que desde dia 2 fazem greve aos turnos da noite e aos fins-de-semana, com uma adesão de cerca de 80 por cento. Para hoje, está agendada uma vigília junto à casa civil do Presidente da República.
Estas informações foram prestadas pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, no dia 12, de manhã, durante uma vigília em frente do Ministério da Justiça. Pouco antes, tinham estado na direcção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais. Os protestos devem-se à não aplicação do estatuto profissional que entrou em vigor há mais de um ano, nomeadamente quanto a regulamentação do horário de trabalho, progressões nas carreiras e novos níveis remuneratórios.
«Estamos a projectar outras greves para Abril, caso o Ministério não apresente factos concretos», disse à agência Lusa o presidente do SNCGP, Jorge Alves.