Gabor tem que pagar
Num comunicado emitido pelo Sector Têxtil, Vestuário e Calçado da Organização Regional de Braga do Partido acusa-se a administração da empresa Gabor de estar a pagar as horas extraordinárias pelo valor de 2014, ou seja, de acordo com a regra transitória que o Governo, de acordo com a troika, «ofereceu ao patronato». Com a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2015, que revogou esta norma, deveria prevalecer o estipulado nos acordos celebrados entre os sindicatos e as associações patronais. «É verdade que o Governo tinha intenção de prolongar esta benesse ao patronato, mas a luta dos trabalhadores, e particularmente dos sindicatos da CGTP-IN, obrigou o Governo a cumprir a palavra dada de que este regime era transitório», garante o PCP, lembrando o que os acordos consagram: acréscimo de 50 por cento na primeira hora de trabalho suplementar e 75 por cento nas horas seguintes; em dias de descanso semanal, complementar e obrigatório e feriados o acréscimo é de 100 por cento.