Continua em aberto o processo de negociação do acordo colectivo de trabalho (ACT) da REN e a Fiequimetal/CGTP-IN vai desencadear a passagem à fase de conciliação, porque quer encontrar soluções. A federação, num comunicado de dia 22, informou que, apesar de na proposta inicial da empresa – que denunciou o ACT em Agosto de 2012 – ter havido «alterações substanciais», não foi alcançado entendimento quanto a matérias muito importantes para os trabalhadores.

Foram realizados, no decurso da negociação do ACT, dezenas de plenários nos vários locais de trabalho da REN, onde foram colhidos os contributos dos trabalhadores, referindo a Fiequimetal que isso permitiu alterar a posição da REN sobre a regulamentação de turnos e disponibilidades, a regulamentação disciplinar, a segurança e saúde no trabalho. A empresa «foi obrigada a retirar da sua proposta o banco de horas, o regime de adaptabilidade e a definição de serviços mínimos que havia acordado com outros».

Sem entendimento ficaram o enquadramento e as carreiras, reenquadramentos e transição, a data de produção de efeitos da aplicação de direitos consignados no ACT.

Uma nova ronda de plenários vai ser realizada pela federação e pelos sindicatos da CGTP-IN com associados na REN, para análise da situação e decisão sobre as acções a desenvolver.

Mas os trabalhadores da REN, abrangidos ou não pelo ACT, continuam a usufruir de todos os seus direitos e regalias, salienta-se no comunicado.