Lisboa
Na sequência das visitas realizadas pelos vereadores, a CDU apresentou em reunião privada da Câmara Municipal de Lisboa três pedidos de esclarecimento sobre os bairros 2 de Maio, Casal dos Machados e Quinta das Laranjeiras, bem como sobre a escola EB1 Teixeira de Pascoais.
Quanto ao Bairro 2 de Maio, os eleitos comunistas levantaram questões «respeitantes à calendarização da intervenção e rede de esgotos, aos espaços destinados a circulação pedonal e estacionamento, e à drenagem de águas pluviais.»
Já relativamente à Escola Teixeira de Pascoaes, na freguesia de Alvalade, Carlos Moura e João Bernardino pretendem apurar se as «deficiências a nível dos pisos nos recreios e empenas, que conduzem a situações de risco para as crianças, além das infiltrações graves nas salas de aula, com crescimento de fungos nas paredes», assim como «a inexistência de estacionamento adequado (…) verificando-se situações de iminente atropelamento, apenas evitadas pela extrema dedicação dos funcionários», ou «a existência de uma sala encerrada, com rachas, inclinação no piso, portas e janelas empenadas pelo sobre-esforço do abatimento das paredes, reveladoras de problemas estruturais graves», resultam da não concretização das propostas aprovadas em reunião de Câmara aquando da transferência dos equipamentos para as freguesias, e se a sr.ª vereadora responsável pelo Pelouro da Educação está ao corrente.
Nos casos dos bairros Casal dos Machados e Quinta das Laranjeiras, na Freguesia do Parque das Nações, os vereadores comunistas consideram que importa saber «que medidas estão previstas para proceder à reparação e requalificação dos lotes e do espaço público», o que se perspectiva quanto «à concretização do acesso destes bairros à zona da Gare do Oriente», e «que medidas pretende a Câmara assumir em relação à Escola EB1 Infante dom Henrique», cujo jardim de infância necessita de intervenção, dado que o acesso a este está mal asfaltado, mal iluminado e é impossível de fazer por pessoas com mobilidade reduzida, sendo, também, «preocupantes as informações transmitidas pelos pais de falta de segurança, sem que a escola esteja capacitada de pessoal em número suficiente para dar as necessárias respostas.»