Praga na Unicer

Contra a persistente prática da Unicer de usar a precariedade de emprego para aumentar a exploração, que levou ao recente despedimento de três trabalhadores com contratos temporários havia três anos, logo substituídos por outros em igual situação, e contra o despedimento ilegal de um trabalhador efectivo com 15 anos de casa, começou na segunda-feira uma série de três dias de greves de duas horas por turno. A adesão foi total em todos os turnos, informou o Sintab/CGTP-IN, ao fim da manhã de terça-feira.
Esta forma de luta foi decidida em plenário, a 23 de Outubro. Além da reintegração dos trabalhadores despedidos, é exigido o cumprimento do Acordo de Empresa.
A empresa de trabalho temporário utilizada para o esquema da precariedade eternizada tinha sede nas instalações da Unicer e só dali saiu depois da intervenção do sindicato.




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