Os comunistas das empresas do Sector Eléctrico da Organização Regional de Évora do PCP lançaram o primeiro número do seu boletim, com o qual pretendem prosseguir e levar mais longe a intervenção do Partido junto dos trabalhadores destas empresas. Em destaque nesta edição estão os problemas sentidos por quem trabalha na Tyco, na Kemet e na EDP. No caso da Tyco, onde laboram 1700 trabalhadores, a exploração é brutal: jornadas de 12 horas e seis dias de férias roubados, o que significa milhares de horas de trabalho roubadas por ano. Apesar dos lucros elevados, os salários rondam os 500 euros. Na Kemet, que recentemente deslocou parte da sua produção para o México, prossegue a luta contra os despedimentos e pela reintegração dos despedidos. Para o PCP, a própria história da empresa mostra que lutando e resistindo é possível vencer. Na EDP, em Évora como por todo o País, trabalhadores e utentes sofrem as consequências da privatização.