ALGARVE

Saúde degradada

A Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP emitiu um comunicado, na semana passada, em que dá a conhecer o conteúdo da intervenção proferida pelo deputado eleito pela região, Paulo Sá, acerca da degradação dos cuidados de saúde, primários e hospitalares, no distrito de Faro. Confrontando o ministro, presente no hemiciclo, o deputado comunista denunciou a falta de 823 profissionais nos hospitais e centros de saúde do Algarve: 282 médicos, 159 enfermeiros, 15 técnicos superiores, 22 técnicos de diagnóstico e terapêutica, 101 assistentes técnicos e 244 assistentes operacionais. Um terço dos utentes permanece sem médico de família, acrescentou Paulo Sá. Para além dos meios humanos, e em grande medida por causa deles, os tempos de espera nos hospitais, para consultas da especialidade, são «vergonhosos»: 826 dias em neurocirurgia, 587 dias em oftalmologia, 627 dias em ortopedia e 612 dias em urologia. O PCP, garante-se, continuará a defender com determinação o «direito das populações a cuidados de saúde de qualidade».



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