Controlo público
O Novo Banco e a Tranquilidade não devem ser vendidos. É esta a opinião do Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (Sintaf) e do Sindicato dos Profissionais de Seguros e Afins (Sinapsa), que estiveram reunidos na semana passada para analisar a situação nas duas empresas do Grupo Espírito Santo. Em declarações à Lusa, Rute Pires, do Sintaf e da Comissão de Trabalhadores do Novo Banco, manifestou a sua confiança na recuperação da empresa e reafirmou a oposição a «qualquer solução que passe pela redução dos quase sete mil postos de trabalho». Ambas as empresas devem ser mantidas como «empresas autónomas sob controlo público». José Manuel Jorge, do Sinapsa, manifestou preocupações semelhantes quanto ao futuro da seguradora. Marcada ficou, para o dia 15, uma concentração junto à sede do Novo Banco, na qual participará Arménio Carlos.