Para além dos momentos de solidariedade com Cuba, nos quais participou René González e de que damos nota noutra peça nesta página, na Festa ocorreram quatro outras iniciativas semelhantes.
No sábado, às 14h30, em Lisboa, membros de partidos e organizações palestinianas convidadas para a Festa apelaram à ampliação da solidariedade com a Palestina, alvo da criminosa política sionista, reiteraram a disponibilidade para alcançar uma paz digna e afirmaram a continuação da resistência popular apesar de Israel ser apoiado pelo imperialismo.
Resistência ao imperialismo que esteve igualmente em primeiro plano, às 16h00, no Alentejo, no acto de solidariedade com a Venezuela. Inês Zuber, deputada do PCP ao Parlamento Europeu, e o embaixador venezuelano em Portugal, Lucas Rincón Romero, desmontaram as ideias veiculadas pela comunicação social dominante sobre o processo revolucionário bolivariano, demonstrando os avanços e triunfos alcançados ao nível político, económico e social. O representante diplomático garantiu ainda a prossecução do sonho de Hugo Chávez de uma pátria e um mundo mais humanos.
No programa de sábado, tempo ainda para um momento de solidariedade com o povo da Ucrânia, às 18h00, em Viana do Castelo. Depois de intervenções de enquadramento de Luís Carapinha e de Celestina Leão, em nome da URAP, foram colocadas várias questões, tendo o membro da Secção Internacional do PCP realçado, em resposta, a campanha mediática, política e diplomática contra a resistência antigolpista no Donbass e a Federação Russa; alertado que o imperialismo tem historial de recurso ao terrorismo, e que o conflito na Ucrânia tem raízes nas trágicas consequências da dissolução da URSS.
Já no domingo, às 11h00, no Porto, Maria Cepeda, do Partido Comunista Colombiano (PCC), Hugo Orejuela, da Marcha Patriótica (MP), e René Ayala, do PCC e da MP, deixaram a convicção de que o fim do conflito na Colômbia só será possível com o envolvimento e a livre expressão do povo e das suas organizações de massas, que só profundas alterações políticas, económicas e sociais asseguram uma paz justa, e defenderam que tal terá de traduzir-se numa nova Constituição, a exemplo do que sucedeu em Portugal com a revolução de Abril.