Um acordo de paz alterará o país, consideram as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Em artigo divulgado dia 8, o primeiro secretário da organização manifestou-se empenhado em pôr fim ao conflito, mas alertou que os adversários das FARC só pretendem a sua capitulação.
Timoleón Jiménez acusou ainda os meios de comunicação social dominantes de serem caixa de ressonância do grande capital ao atribuírem à guerrilha todas as responsabilidades do conflito, e lembrou que é falsa a ideia «de que a classe dominante colombiana, os seus partidos políticos e governos, o Estado, os grupos económicos, têm as mãos limpas de sangue do povo».
O artigo de Timoleón Jiménez foi dado a conhecer um dia depois do actual presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ser empossado para um segundo mandato. Já na quarta-feira, 13, a Câmara dos Representantes da Colômbia aprovou o acordo de cooperação entre o país e a NATO.