Um comando terrorista assassinou o mais importante líder muçulmano chinês, a meio da semana passada, na cidade de Kashgar, principal centro cultural da etnia uígere. As autoridades de Pequim atribuem o atentado ao imã da maior mesquita do país, situada na província de Xinjiang, a separatistas da região, que acusavam o religioso de colaboracionismo com o governo. O homicídio ocorreu dias depois da morte de dezenas de pessoas de etnia uígere e han na sequência de ataques armados a uma esquadra da polícia e a duas aldeias do município de Kashgar.