Um em cada três trabalhadores considera que a idade ideal de reforma se situa entre os 60 e os 62 anos, segundo um inquérito realizado pela multinacional holandesa de recursos humanos Randstad.

O estudo intitulado «Randstad Employer Branding» abrangeu mais de 200 mil trabalhadores em mais de 3400 empresas de todo o mundo.

Os seus resultados mostram que apenas 11 por cento dos trabalhadores gostariam de se reformar depois dos 65 anos. Por outro lado, 22 por cento afirmaram que se pudesse o fariam aos 55 anos, 19 por cento entre os 63 e os 65 anos, e 16 por cento entre os 55 e os 59 anos.

O inquérito, citado dia 4 pela Europa Press, indica que para 23 por cento dos inquiridos o salário e outras prestações pecuniárias são elementos decisivos na escolha de um porto de trabalho, se bem que 14 por cento coloquem em primeiro lugar a estabilidade de emprego.

Entre os aspectos que suscitam maior descontentamento destaca-se o ambiente laboral, referido por 45 por cento dos inquiridos. Também o excesso de horas suplementares (42%) e os ritmos intensivos de trabalho (41%) são apontados como razões principais de desagrado e preocupação.