Na Somália e no Sudão do Sul centenas de milhares necessitam de ajuda urgente, alertam as Nações Unidas. Só na capital somali, Mogadíscio, a ONU afirma que mais de 350 mil pessoas encontram-se já em desnutrição crónica, e a situação tende a agravar-se com a chegada de mais deslocados oriundos de regiões do país assoladas pela guerra e pela seca severa.

A organização sublinha que é preciso evitar a repetição da catástrofe de 2011, quando cerca de 250 mil somalis, metade dos quais crianças com menos de cinco anos, morreram à fome.

Situação igualmente calamitosa registam o Programa Alimentar Mundial e a Unicef no Sudão do Sul, onde um terço do total da população está ameaçada pela falta de alimentos. Quase um milhão de crianças com idades inferiores a cinco anos sofrem de desnutrição aguda e cerca de 50 mil podem morrer nos próximos meses se nada for feito, alertaram funcionários das organizações que se deslocaram ao país, antes de apelarem à doação de fundos de emergência.