Para a AVIDOURO, Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro, o aumento do «benefício» em cinco mil pipas de vinho generoso/Porto para a presente campanha no Douro é «positivo» mas «continua insuficiente para os pequenos e médios vitivinicultores». «Mais uma vez verificamos que houve um corte, comparativamente a 2013, de 0,5 por cento nos coeficientes das “letras” que correspondem às vinhas mais altas (C, D, E e F)», informa, em nota de imprensa, a AVIDOURO, denunciando o facto de nos últimos dez anos ter sido reduzido em 45 por cento o «quantitativo de benefício atribuído à Região Demarcada do Douro, o que se reflecte numa perda de poder de compra real dos vitivinicultores em mais de 50 por cento».
Face à situação, a Associação exige, no seguimento do aumento do «benefício», uma melhoria dos preços à produção da pipa do vinho generoso/Porto e dos vinhos Douro de mesa e do vinho de Favaios.
A Avidouro defende ainda que o Governo e o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto devem decidir a aplicação da «modulação» na atribuição anual do «benefício», ou seja, a atribuição do «benefício» por escalões, consoante a área com vinha e a quantidade de vinho do Douro que cada viticultor tem e produz.
Entretanto, para hoje, quinta-feira, está marcada uma vigília, na Régua, às 17.30 horas, em defesa da Casa do Douro, contra o roubo do património da lavoura duriense e por melhores preços para os vinhos. Durante a acção, em frente à Casa do Douro, será aprovada uma proclamação e lançada uma petição.