O presidente da CM Lisboa, na segunda fase de transferência de pessoal para as freguesias, quebrou o compromisso assumido com os trabalhadores e celebrado no dia 10 de Junho com o STML/CGTP-IN. Desde o dia 7 de Julho, o sindicato teve conhecimento de que trabalhadores «assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos superiores, das áreas da Cultura e do Desporto, entre outras, têm sido confrontados com a imposição de uma entrevista de auscultação, a realizar nas instalações do Departamento de Recursos Humanos, procurando definir a Junta de Freguesia para a qual poderiam vir a transitar». Num comunicado aos trabalhadores e numa nota à comunicação social, divulgada naquele dia, o STML deu conta destes casos e veio relembrar que António Costa e também o vice-presidente da CML e vereador dos Recursos Humanos, Fernando Medina, assumiram por escrito que esta fase decorreria, até 15 de Julho, na base de entrevistas com os trabalhadores inscritos voluntariamente e que de forma explícita declarassem que pretendiam a transferência para uma freguesia. Após aquela data, haveria uma reavaliação do processo e seria tomada uma decisão, precedida de discussão com o STML sobre os próximos passos a dar.