Apurar responsabilidades
A presidência da Câmara de Portimão emitiu, recentemente, um comunicado a informar que o Plano de Apoio à Economia Local (PAEL) recebeu um visto desfavorável no Tribunal de Contas. O PAEL – aprovado no anterior mandato pelo PS, contou com os votos contra da CDU, do BE e do PSD e a abstenção do CDS –, além dos aspectos financeiros desfavoráveis, condicionava por largos anos a economia da Câmara e influenciava o despedimento de trabalhadores, o aumento de tarifas, taxas e impostos, nomeadamente a derrama e o IMI nas tabelas máximas.
«A gestão ruinosa e o despesismo efectuado nos últimos anos agravou-se com a constituição da empresa municipal Portimão Urbis, apoiada pelos votos do PS, PSD e CDS, sendo, na altura, a CDU a única voz discordante», lê-se numa nota de imprensa da Coligação PCP/PEV, que acusa as sucessivas administrações do PS pelo estado em que se encontra o município.