O Ministério da Educação (MEC) continua sem receber, há mais de um ano, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, num total desrespeito pelo diálogo e pelo direito de negociação colectiva. Neste sentido, a Federação requereu aos grupos parlamentares da Assembleia da República o desbloqueamento da situação, inaceitável em democracia.

Entretanto, após o período de férias nas escolas públicas, a Federação e os sindicatos nela filiados vão propor a realização de novas acções de luta para que o processo de negociação do caderno reivindicativo dos trabalhadores não docentes seja finalmente aberto e discutidas as melhores soluções para os problemas da falta de pessoal, da exponencial precarização do emprego, da ausência do direito à carreira, da inexistente formação profissional, do aumento da carga horária, da falta de condições de trabalho, da degradação da qualidade da Escola Pública e das implicações para os trabalhadores nas medidas previstas no documento «Um Estado Melhor», relacionadas com a educação e o ensino.