João Ferreira esteve no dia 29 junto às instações da PSA, em Mangualde, a contactar com os trabalhadores daquela empresa do sector automóvel. A sua presença no local simbolizava, desde logo, a afirmação da solidariedade das forças que compõem a CDU para com aqueles trabalhadores, que ao longo dos anos travaram múltiplos combates contra a deslocalização da produção, a desvalorização dos salários, os despedimentos e a precariedade.
De facto, tal como sucedeu com outras empresas, a PSA recebeu nos últimos anos avultados apoios públicos e comunitários, muito embora tenha levado por diante processos de despedimento e tenha reduzido drasticamente os custos com os salários dos trabalhadores: se há alguns anos a média salarial na empresa rondava os mil euros, agora está mais próxima dos 500. Hoje, muitos são os trabalhadores que temem pelo fim do «terceiro turno», que pode levar a mais despedimentos.