O Executivo da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP contesta o anúncio de novos encerramentos de escolas do primeiro ciclo, na ordem das dezenas, e de 10 dos 13 serviços de Finanças existentes no distrito. Também os hospitais e restantes serviços de Saúde sofrerão alterações, em prejuízo dos interesses das populações. Rejeitando estas medidas do Governo, o PCP lembra que o ataque contra importantes serviços públicos e funções sociais do Estado começou antes da intervenção da troika estrangeira e da vigência deste Governo: os PEC 1, 2 e 3, contra os quais o PCP votou, tinham já imposto muitos destes sacrifícios, ao passo que o «famoso PEC 4 do governo PS previa, para 2011, cortar 1360 milhões de euros nas contas públicas, dos quais 85 milhões de euros em saúde e 400 milhões de euros em investimento público». Para 2012 e 2013, o governo do PS queria «reduzir a despesa em pensões na ordem dos 425 milhões de euros, encerrar escolas, agravar a aplicação da condição de recursos nas despesas sociais, reduzir as deduções em IRS e aumentar o IRS de pensionistas e reformados». A «mudança» que o PS agora propõe tem «sabor a bafio», acrescenta o PCP.