Bangladeche

Milhares de pessoas manifestaram-se, sexta-feira, 24, junto às ruínas do Rana Plaza, pela reparação das vítimas do colapso do complexo fabril e por melhores condições laborais no Bangladeche. No dia em que se assinalou um ano sobre a tragédia que deixou 1138 operários mortos, mais de dois mil feridos e estropiados, e 140 desaparecidos, os manifestantes, entre os quais estavam sobreviventes e familiares das vítimas, exigiram o pagamento das indemnizações prometidas e a concretização das medidas inscritas no «pacto de sustentabilidade», firmado pela UE, Organização Internacional do Trabalho, EUA e dezenas de grandes cadeias de pronto-a-vestir sobre segurança e direitos dos trabalhadores do sector têxtil.

Nos arredores da capital, Dacca, no mesmo dia, pelo menos 20 fábricas foram ainda obrigadas a encerrar devido aos protestos de milhares de operários. Iniciativas que, além de lembrarem a tragédia, serviram para voltar a reivindicar melhorias salariais, tendo acabado em confrontos com a polícia que usou gás lacrimogéneo para dispersar as multidões.

Na sequência do colapso do Rana Plaza, a OIT criou um fundo de 40 milhões de dólares para compensar as vítimas, mas até ao momento as cerca de 29 cadeias de distribuição, suspeitas de subcontratarem a produção a industriais que operavam naquele complexo fabril, só transferiram 15 milhões de dólares.



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