Grécia negoceia prazos e juros

Após quatro anos de intervenção da troika e de uma sucessão de medidas de austeridade que provocaram uma queda de 25 por cento da riqueza interna e a subida do desemprego para 27 por cento, Bruxelas confirmou, dia 23, que Atenas fechou as contas de 2013 com um excedente primário de 0,8 por cento do PIB (cerca de 1500 milhões de euros).

Se bem que este saldo positivo das contas públicas não inclua o pagamento de juros, o governo grego pretende agora iniciar as negociações de um novo acordo que alargue os prazos de amortização e reduza os juros, de modo a aliviar o insuportável fardo da dívida que já ascende a 175 por cento da riqueza anual do país.

Em Novembro de 2012, a troika admitiu renegociar a dívida grega, depois de o país alcançar um excedente primário.



Mais artigos de: Breves Europa

Renzi agrava precariedade

O novo primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, obteve a aprovação no parlamento de um pacote laboral que permite a renovação de contratos a prazo durante três anos e facilita em geral a contratação de trabalhadores precários. A ampla reforma do código do...

Eslováquia recusa tropas da NATO

O presidente da Eslováquia, Ivan Gasparovic, recusou, dia 23, o estacionamento de tropas da NATO no seu território, a pretexto da crise na Ucrânia. No final de uma reunião do Conselho de Segurança da Eslováquia, o chefe de Estado frisou que «não há...

Imperial Tobacco fecha fábricas

A tabaqueira britânica Imperial Tobacco anunciou, dia 15, o encerramento das suas fábricas no Reino Unido e em França durante os próximos dois anos. Cerca de 900 postos de trabalho serão extintos, 327 na fábrica francesa em Nantes, e 570, na unidade de Nottingham. A...

Opacidade e corrupção na UE

Um relatório de 246 páginas da organização Transparência Internacional aponta opacidade e casos de corrupção nas instituições e organismos da União Europeia. O estudo, divulgado dia 24, recomenda o registo obrigatório dos mais de 15 mil...

Domésticos sem direitos

A esmagadora maioria dos empregados domésticos (91%) não beneficiam dos mesmos direitos que a generalidade dos trabalhadores, designadamente em matéria salarial, tempos de descanso, direitos de maternidade e protecção social, revelou, dia 23, o director da OIT em Espanha, Joaquín...