Grécia negoceia prazos e juros
Após quatro anos de intervenção da troika e de uma sucessão de medidas de austeridade que provocaram uma queda de 25 por cento da riqueza interna e a subida do desemprego para 27 por cento, Bruxelas confirmou, dia 23, que Atenas fechou as contas de 2013 com um excedente primário de 0,8 por cento do PIB (cerca de 1500 milhões de euros).
Se bem que este saldo positivo das contas públicas não inclua o pagamento de juros, o governo grego pretende agora iniciar as negociações de um novo acordo que alargue os prazos de amortização e reduza os juros, de modo a aliviar o insuportável fardo da dívida que já ascende a 175 por cento da riqueza anual do país.
Em Novembro de 2012, a troika admitiu renegociar a dívida grega, depois de o país alcançar um excedente primário.