Manifestações em mais de 60 cidades da Grécia marcaram a jornada de greve geral de 24 horas, promovida, dia 9, pelas principais centrais sindicais (GSEE, ADEDY e PAME).

A paralisação foi a resposta dos sindicatos às novas medidas anti-sociais aprovadas recentemente pelo governo grego, que incluem mais despedimentos no sector público e alterações à legislação laboral desfavoráveis aos interesses dos trabalhadores.

O governo de direita pretende impor novas restrições à lei da greve, aplicar novos cortes nas pensões e reduzir as contribuições para a segurança social.

A greve teve grande adesão no sector dos transportes públicos urbanos, caminhos-de-ferros e ligações marítimas, bem como na generalidade do sector público, desde a Saúde à Educação, administração central e autarquias. Os órgãos de imprensa cumpriram a greve na véspera para poder noticiar as mobilizações no dia seguinte.