Is­rael é res­pon­sável pelo im­passe nas ne­go­ci­a­ções de paz ao in­cre­mentar a ex­pansão ter­ri­to­rial, os ata­ques e as­sas­si­natos nos ter­ri­tó­rios pa­les­ti­ni­anos. A acu­sação foi feita de­pois de o exér­cito is­ra­e­lita ter aba­tido três civis no campo de re­fu­gi­ados de Jenin, sá­bado, 22, e após o go­verno de Te­la­vive ter anun­ciado a cons­trução de mais de duas mil ha­bi­ta­ções para co­lonos na Cis­jor­dânia e em Je­ru­salém Leste. Na ci­dade, a vi­o­lência si­o­nista anda à solta e pelo menos 45 vi­a­turas de pa­les­ti­ni­anos foram van­da­li­zadas, se­gunda-feira, 24.

Na se­mana pas­sada, a OLP re­velou que, desde a re­toma das con­ver­sa­ções, em Junho de 2013, Is­rael matou 57 pa­les­ti­ni­anos e feriu 900. Em sete meses foram ainda re­gis­tados mais de 500 ata­ques de co­lonos contra pa­les­ti­ni­anos. Cerca de três mil pa­les­ti­ni­anos foram presos e, no mesmo pe­ríodo, ini­ciou-se a cons­trução de quase 11 mil ha­bi­ta­ções para co­lonos.

Em Gaza, an­te­ontem, pe­ne­tram tan­ques is­ra­e­litas, avo­lu­mando a tensão de­pois de vá­rios bom­bar­de­a­mentos is­ra­e­litas. O Hamas alerta para a pre­pa­ração de uma nova ofen­siva contra o ter­ri­tório onde a si­tu­ação hu­ma­ni­tária se de­grada ra­pi­da­mente. De acordo com as Na­ções Unidas, 41,5 por cento dos seus ha­bi­tantes estão de­sem­pre­gados e 57 por cento dos agre­gados fa­mi­li­ares en­con­tram-se em ca­rência ali­mentar.