O diploma do novo mapa judiciário, recentemente aprovado em reunião do Conselho de Ministros, «obedece a uma lógica de esvaziamento e degradação dos serviços públicos e de despovoamento do interior empobrecido de Portugal», afirma o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos.
«Uma lógica contrária à vontade manifesta dos cidadãos e seus representantes autárquicos e com a clara oposição ou reserva dos profissionais da Justiça e suas organizações representativas, conscientes das consequências negativas que podem resultar para o próprio poder judicial», acusa, em nota de imprensa, o MUSP, que condena o encerramento de 20 tribunais, assim como a transformação de muitas dezenas de outros em meros balcões de atendimento sem capacidade decisória e a perda de valências de muitos tribunais.