Defender o País
No dia 5, Luís Reis, vereador da CDU na Câmara de Lagos, apresentou uma declaração contra a privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF), empresa para a valorização e tratamento dos resíduos sólidos, que é detida em cem por cento pelo Estado, (51 por cento pela Águas de Portugal e 49 por cento pelas autarquias locais). No Algarve, o tratamento de resíduos sólidos é feito pela Algar, SA, empresa constituída por 56 por cento da EGF e 44 por cento das 16 autarquias algarvias.
No dia 21, em reunião de Câmara, a CDU voltou a apresentar uma proposta para reabilitação urbana do Bairro dos índios da Meia Praia. Apesar de terem sido ouvidas de viva voz as intervenções dos moradores, reclamando justiça contra o abandono a que foram votados pelas anteriores e por aquela Câmara Municipal, apenas o vereador da CDU votou favoravelmente a proposta, registando-se a abstenção do vereador da LagoscomFuturo, e os votos contra do vereador do PSD e dos membros do PS.
Em Assembleia Municipal, a CDU voltou a abordar, no dia 24, os problemas nos hospitais do Algarve, nomeadamente no de Lagos, onde, «por falta de médicos, houve doentes que tiveram esperas de atendimento nas urgências que chegaram a 13 horas».
Relativamente ao atendimento e tratamento de doentes, no hospital de Lagos e de Portimão, foi dado o alerta de que «foram retiradas valências das urgências», como em cardiologia, oftalmologia e ortopedia. Esta situação foi denunciada em duas cartas abertas, uma assinada por 183 médicos especialistas, e outra por 370 médicos, assistentes hospitalares e do internato complementar, denunciando situações de ruptura no Centro Hospitalar do Algarve (CHA), onde «faltam 80 enfermeiros e assistentes hospitalares».