Um pensamento e uma prática notáveis

Aprender, aprender sempre

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Uma das mais relevantes contribuições dadas por muitas das iniciativas inseridas nas comemorações do centenário foi a oportunidade que constituíram para a reflexão das múltiplas questões sobre as quais Álvaro Cunhal reflectiu, muitas delas conservando uma candente actualidade, e para o aprofundamento de relevantes aspectos da história recente do País e do Mundo, que a sua própria vida testemunha.

São disto exemplo, para além das inúmeras sessões realizadas no País e no estrangeiro em torno do pensamento e da obra teórica de Álvaro Cunhal, que destacamos na página seguinte, a realização em Lisboa do Congresso «Álvaro Cunhal, o Projecto Comunista, Portugal e o Mundo de Hoje» e a edição da Fotobiografia e do IV Tomo das Obras Escolhidas. Quer as diversas e ricas intervenções proferidas no Congresso – a maior iniciativa alguma vez realizada de reflexão sobre o legado teórico e prático de Álvaro Cunhal –, quer os dois livros editados são iniciativas cujos impactos perdurarão muito para além da sua própria realização, constituindo elementos ímpares de estudo e análise dos complexos problemas que estão colocados ao presente e ao futuro do País numa sólida perspectiva marxista-leninista.

Cumprindo um mesmo objectivo de aprofundar o conhecimento de diversos aspectos da história recente do País e da luta dos comunistas, as comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal tiveram também expressão no campo das artes. A Companhia de Teatro de Almada levou à cena «Um Dia os Réus Serão Vocês», um espectáculo criado com base na defesa de Álvaro Cunhal perante o tribunal fascista que o julgou em Maio de 1950, e várias foram as companhias e grupos que adaptaram o conto infantil «Os Barrigas e os Magriços». O romance «Até Amanhã, Camaradas», de Manuel Tiago (pseudónimo literário de Álvaro Cunhal), foi adaptado ao cinema. Estas comemorações deram ainda o mote para espectáculos musicais e para a edição, pela Juventude Comunista Portuguesa, de um CD comemorativo – intitulado «Nas nossas mãos os destinos das nossas vidas» – composto por criações originais de jovens artistas e bandas nacionais.



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