Prova de vida

Reformados do Metropolitano de Lisboa foram na manhã de dia 4 apresentar-se em massa nos escritórios principais da empresa, para realizarem a sua «prova de vida», procedimento de que tinham sido dispensados pela administração, depois de esta ter declarado não pretender continuar a pagar-lhes os complementos de reforma. Numa nota publicado no seu sítio electrónico, a DORL do PCP considera como «uma primeira vitória» o facto de os reformados terem obrigado a empresa a realizar a «prova de vida». Esta jornada de luta prosseguiu, ali perto, com uma ocupação simbólica da estação do Campo Pequeno.

No dia 3, a comissão de reformados do Metro reuniu-se com o Provedor de Justiça, procurando sensibilizá-lo para a gravidade do fim dos complementos de reforma, previsto para Janeiro. A comissão expôs já a situação na Assembleia da República, ao Presidente da República, ao presidente da Câmara de Lisboa, ao presidente do Tribunal de Contas e ao Procurador-Geral da República, esperando que ela seja também analisada pelo Tribunal Constitucional.

Diamantino Lopes, que faz parte daquela comissão, explicou à agência Lusa que o complemento de reforma está previsto no Acordo de Empresa do Metro desde 1971. A partir de 1999, tem servido para compensar as penalizações da Segurança Social, quando as administrações incentivaram os trabalhadores a aceitarem a reforma antecipada. Estão nesta situação mais de metade dos cerca de 1400 reformados do Metro e o valor médio do complemento de reforma que será retirado é de 676 euros.



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